Conheça as variações anuais entre bairros na participação da demanda por imóveis anunciados em nossos portais nas cidades aniversariantes do mês de julho: Campinas (SP) e Balneário Camboriú (SC).

Revisão otimista de curto prazo em consolidação

A conjuntura econômica tem se consolidado de maneira mais favorável do que o anteriormente previsto para o controle da inflação com menor deterioração do mercado de trabalho. Isso se deve ao cenário externo melhor do que o antecipado, o que tem refletido nas taxas de câmbio nas últimas semanas, e também a um bom desempenho de indústrias extrativas (petróleo e minério de ferro) e do setor agropecuário.

Embora a opção do Comitê de Política Monetária (Copom) em manter a taxa Selic em 13,75% ao ano em sua última reunião (21 de junho), o cenário para se iniciar um ciclo sustentável de cortes da Selic nos próximos meses ganha força com as melhores condições externas, mesmo com a expansão dos gastos do governo. Dessa forma, é provável que terminemos o ano com o PIB crescendo entre 1,5% e 2,5%, taxa de desemprego entre 8% e 9% e menores taxas de financiamento imobiliário em decorrência da queda da Selic: uma conjuntura favorável para o retorno do crescimento da concessão de financiamentos imobiliários no início de 2024.

Para este ano ainda, a Caixa Econômica Federal deve começar a operar o Minha Casa Minha Vida com base nas regras reformuladas a partir de 17 de julho. Recentemente foram anunciados o maior subsídio para os beneficiários da Faixa 1 e 2 do programa (renda familiar bruta mensal de até R$ 4,4 mil) e o aumento do valor máximo do imóvel para faixa 3 do programa de R$ 264 mil para R$ 350 mil, o que a Caixa estima que deve aumentar o número total de financiamentos em 40 mil em 2023. Trata-se de um forte impulso ao segmento que voltará a aquecer antes do ciclo de cortes da Selic.

Pedro Tenório, em nome do DataZAP+