As principais notícias do mercado imobiliário entre 28 de agosto e 2 de setembro, comentadas por nossos especialistas.

Mercado imobiliário em transformação: Como a geração Z redefine o setor
A matéria da exame aborda como a Geração Z está transformando tanto o mercado de trabalho quanto o setor imobiliário, consolidando o modelo híbrido como preferência e priorizando propósito, autonomia e equilíbrio de vida. A pandemia acelerou essa transição, e os jovens profissionais demonstraram resistência ao retorno presencial obrigatório e valorizando a flexibilidade. Como consequência, há uma redução na demanda por espaços comerciais tradicionais, aumento da vacância de escritórios, e crescimento do interesse por imóveis residenciais com infraestrutura para home office, especialmente em cidades médias e regiões com melhor custo-benefício.
O mercado imobiliário enfrenta uma reconfiguração estrutural que exige adaptação dos profissionais. Corretores e imobiliárias devem reposicionar portfólios para imóveis residenciais multifuncionais em cidades de médio porte. Incorporadoras precisam redesenhar projetos incluindo home office e tecnologia, além de explorar regiões com menor custo de vida. Profissionais têm oportunidade de se destacar com a geração Z evidenciando possibilidades de flexibilidade, opções tecnológicas e benefícios de bem estar. A resistência a essa tendência pode dificultar a conquista desse público, enquanto a adaptação estratégica abre oportunidades para segmentos emergentes e modelos inovadores.
Para se posicionar estrategicamente diante das mudanças comportamentais da geração Z, é essencial acompanhar o mercado de lançamentos em tempo real. Nossa equipe de especialistas está pronta para apoiar você. Conheça a Geoimovel, a plataforma que monitora lançamentos imobiliários em várias regiões do Brasil, uma fonte estratégica para identificar tendências e oportunidades de lançamentos alinhadas às novas demandas do mercado.
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Leia mais: https://exame.com/negocios/geracao-z-redefine-o-trabalho-e-muda-mercado-imobiliario/amp/
Aumento de brasileiros vivendo de aluguel, diz IBGE

Os dados mais recentes do IBGE revelam um crescimento significativo na parcela de domicílios alugados no Brasil. Segundo a PNAD Contínua, cerca de 17,8 milhões de residências brasileiras são atualmente alugadas, o que corresponde a aproximadamente um quarto do total, um aumento de 5 pontos percentuais nos últimos oito anos. Esse movimento está diretamente relacionado à queda na proporção de moradias próprias, que ficou em 62% nos dados de 2024.
A matéria do G1 também destaca o aumento da quantidade de apartamentos e o crescimento da posse de automóveis entre as famílias, indicando mudanças relevantes no perfil habitacional e no padrão de vida dos brasileiros.
O retrato atual dos domicílios brasileiros evidencia o reflexo do cenário econômico, com aumento sucessivo das taxas básicas de juros e dos financiamentos imobiliários. Conforme previsto pelo Anuário DataZAP 2025, esse quadro favorece principalmente os segmentos econômico e de luxo, além de impulsionar o mercado de locação.
Nesse contexto, corretores e imobiliárias encontram oportunidades para alavancar e fidelizar contratos de aluguel e, além disso, destacar também os anúncios de venda, investindo em visibilidade e na qualidade da apresentação dos imóveis. A busca por diferenciação na apresentação dos imóveis é fundamental para conquistar e reter clientes em um mercado cada vez mais competitivo. Para as incorporadoras, segue sendo importante avaliar a possibilidade de diversificar o portfólio e direcionar recursos para a análise de dinâmicas e demandas georreferenciadas, tornando-se estratégias indispensáveis para identificar oportunidades e corresponder às necessidades específicas de cada região.

Imóveis comerciais registram valorização acima da inflação em julho, aponta índice FipeZAP
O Índice FipeZAP Comercial, que monitora os preços de venda e aluguel de salas e conjuntos comerciais em 10 cidades brasileiras, registrou em julho de 2025, valorização contínua acima da inflação. O preço de venda apresentou leve alta de 0,27% e o de aluguel 0,78%, enquanto o IPCA, Índice oficial de inflação, variou 0,26%. As cidades de Brasília, Curitiba e Salvador, registraram as maiores valorizações nos preços de venda, enquanto Niterói, Brasília e Campinas, lideraram o aumento dos preços de aluguel.
O primeiro semestre de 2025, indicou um ritmo controlado na valorização do preço de venda de imóveis comerciais, que registrou alta de 1,95%. Por outro lado, a valorização do preço do aluguel seguiu em ritmo dinâmico, com aumento de 5,15%, ultrapassando a inflação que encerrou o semestre em 3,22% .
Considerando o acumulado nos últimos 12 meses, o comportamento de valorização dos segmentos analisados seguiu a mesma tendência: o preço de venda registrou alta de 2,07%, ao passo que o aluguel apresentou aumento expressivo de 7,82%, superando novamente a inflação, que fechou em 5,23%. As cidades de Curitiba, Brasília, Florianópolis e Niterói registraram as maiores valorizações históricas em ambas as categorias, com destaque para Niterói, que alcançou o patamar de valorização acumulada de 26,22% no preço de aluguel.
O relatório do Índice FipeZAP Comercial é um aliado estratégico para corretores que atuam com imóveis comerciais. Os recortes regionais ajudam a identificar localidades mais ou menos aquecidas, funcionando como uma bússola para a construção de portfólios e no direcionamento de esforços de captação e negociação, especialmente em um cenário marcado pela resiliência do setor, no qual o segmento de locação ganha protagonismo em 2025.
Para mais detalhes sobre os resultados das cidades e bairros no mês de julho, acesse o relatório.
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