Com estagnação da Selic, mercado imobiliário deve desacelerar
Às vésperas do último trimestre de 2024, o setor imobiliário enfrenta expectativas diferentes das do início do ano. Embora o crescimento da renda e o fortalecimento do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) tenham sinalizado um cenário positivo, mudanças regulamentares da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre títulos privados podem encarecer o crédito imobiliário, tornando-o menos atrativo.
A concessão de crédito real cresceu 5,5% em junho, mas o ritmo de crescimento dos financiamentos deve diminuir. Além disso, o fim do ciclo de cortes na Selic e incertezas na política monetária dos EUA impactam o mercado. A falta de credibilidade fiscal do governo também pode pressionar os juros futuros, aumentando os custos do crédito.
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A maioria das mulheres corretoras são autônomas e prezam pela flexibilidade
O DataZAP, fonte de inteligência do Grupo OLX, divulgou os resultados da pesquisa “Raio-X da Corretora de Imóveis” durante o Conecta Imobi 2024, com foco no perfil das corretoras de imóveis.
O levantamento mostrou que 70% das participantes atuam de forma autônoma, com uma média de 10 anos de experiência. Entre elas, 76% se dedicam exclusivamente à corretagem, enquanto 24% acumulam outra profissão, buscando estabilidade financeira ou complementação de renda.
As principais motivações para a escolha dessa carreira são flexibilidade (56%), interesse pela profissão (52%), independência (50%) e retorno financeiro (45%). Gabriela Domingos, especialista do Grupo OLX, ressaltou que a gestão do próprio tempo é um fator valorizado por esses profissionais, embora o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal ainda seja um desafio.
Aluguel residencial: confira capitais onde o preço mais subiu em 2024
O Índice FipeZap de locação residencial revelou que, em agosto, o valor médio dos alugueis subiu 0,88% nas 36 cidades monitoradas, incluindo 22 capitais. Embora essa alta represente uma desaceleração em relação ao aumento de 1,12% observado em julho, os preços acumulam um crescimento de 10,18% no ano, superando significativamente a inflação medida pelo IPCA, que foi de 2,85%.
Além disso, essa variação é bem mais alta do que o IGP-M, indicador tradicionalmente utilizado para reajustes de contratos de aluguel, que registrou apenas 2%.