O crescimento de Itapema no último ano
Desde janeiro, Itapema, no litoral catarinense, ganhou ainda mais destaque no mercado imobiliário brasileiro, ficando em segundo lugar no Índice FipeZAP que divulga mensalmente as cidades com o metro quadrado mais caro do país. No entanto, no mais recente relatório, publicado em 03 de outubro, a cidade lidera o índice de valorização nos últimos 12 meses. De setembro de 2022 a setembro deste ano, o preço dos imóveis em Itapema subiu 19,9%, o recorde nacional.
De acordo com o último levantamento, o valor médio de venda na cidade é de R$ 11.946, atrás apenas da vizinha Balneário Camboriú que segue com o metro quadrado mais valorizado do Brasil. Na comparação com as maiores e mais populares cidades do país, Itapema também sai na frente. Em São Paulo, por exemplo, a média dos preços dos imóveis residenciais é de R$ 10.575 e no Rio de Janeiro o valor fica em R$ 9.953. No indicador de alteração anual, as capitais acumulam alta de 5,16% e 1,23%, respectivamente.
A proximidade com Balneário Camboriú, que há anos é referência no mercado imobiliário, contribuiu para a projeção de Itapema que, além da localização estratégica, ainda apresenta grande número de áreas para investimentos, o que vem atraindo cada vez mais empresas do ramo da construção civil. A cidade se diferencia ainda pela facilidade de acesso a dois aeroportos, Florianópolis e Navegantes, e pelas belezas naturais que consolidaram Itapema como um dos destinos turísticos mais visitados do litoral catarinense.
O aumento da procura, tanto por parte de moradores como de investidores, está transformando a cidade e ampliando a valorização para todas as regiões. Para o arquiteto Fabrício Pavesi, que há anos atua na região, este é o momento de investir na cidade, tanto para adquirir terreno para construir ou para comprar imóvel. “A tendência é que a valorização siga nesta crescente.
https://massanews.com/colunistas/edvaldo-correa/ranking-valorizacao-imobiliaria-brasil/
Descarbonização do setor imobiliário é tema entre especialistas
Atualmente 40% do carbono global vem do mercado imobiliário e esse impacto vem em duas frentes, uma delas sendo dos materiais de construção, em destaque o cimento que representa 8% das emissões de carbono e a outra frente vem da energia empregada nas operações imobiliárias, como as fontes de iluminação e refrigeração dos prédios.
A discussão está mais madura no exterior, em especial na Europa, onde reguladores já começaram a se adequar para exigir eficiência energética dos edifícios comerciais. Aqui no Brasil, a pressão começou pelas multinacionais estrangeiras, mas, na avaliação do gestor, já encontra adesão também entre as principais companhias abertas nacionais – e tem potencial para avançar ainda mais.
De olho nesse mercado, a Finvest Climate lançou neste ano um fundo de venture capital que pretende captar até US$ 40 milhões para descarbonizar o mercado imobiliário. Serão de 15 a 20 projetos investidos que busquem soluções transformadoras em materiais, formas de construção e eficiência energética.
Especialistas defendem o protagonismo do setor imobiliário na agenda de descarbonização. Os sistemas já estão muito bem estabelecidos, não precisaram ser criados agora como foi o caso das florestas. Então é uma oportunidade concreta que pode, inclusive, se realizar a curto prazo.
Goiânia se torna referência em inovação no mercado imobiliário
Goiânia tem sido alvo de projetos imobiliários de alto nível com características que apontam para tendências que ainda irão se concretizar. Com olhar para o futuro, os empreendimentos se destacam nacionalmente e dão à cidade o título de “capital nova e moderna”.
O Buena Vista Office design, no Setor Bueno, é um dos exemplos de inovação na região, que vem seguindo as tendências futuristas desde 2016 e incluiu garagens com adaptadores Steck para uso de veículos elétricos.
O gerente de lançamentos da Opus Incorporadora, Denis Augusto Branco, apontou que Goiânia tem recebido tantos empreendimentos modernos por ser uma das capitais com o m² mais acessível, tendo registrado R$ 6.796 para venda residencial no mês de setembro, de acordo com o Índice FipeZAP. De acordo com o especialista, os valores baixos dão espaço para testar novidades, além do custo de aquisição do terreno ser menor e refletir no valor final para o cliente.
Neste contexto, Denis disse que Goiânia é uma tela em branco e com ampla possibilidade de inovação, aos olhos do mercado, que pretende seguir em um ritmo acelerado de crescimento. Já para outros especialistas, a capital caminha rapidamente para se tornar uma líder na construção civil.
https://portal6.com.br/2023/10/22/goiania-se-torna-referencia-em-inovacao-no-mercado-imobiliario/
