Após queda nos lançamentos, mercado imobiliário aposta em crescimento em 2024
O mercado imobiliário fechou o ano com uma retração de 10,9% em relação a 2022, segundo dados da Comissão da Indústria Imobiliária (CII), da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). A pesquisa Indicadores Imobiliários Nacionais, divulgada nesta segunda-feira (26), analisou 220 cidades, incluindo todas as capitais e as principais regiões metropolitanas do país.
O presidente da CBIC, Renato Correia, afirmou que o mercado está em estabilidade, com tendência de crescimento, e projetou um aumento de 5% a 10% no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e de até 5% no mercado para todos os tipos de imóveis em 2024. Ele destacou a importância dos indicadores de taxa de juros, inflação e emprego para o setor, que estão em processo de melhora. “Com esses pontos pacificados, o setor consegue manter o ritmo de crescimento e agora o cenário tende a ser mais favorável”, disse.
O levantamento mostrou ainda que o MCMV teve um bom desempenho no segundo semestre de 2023, com aumento de 26,5% nos lançamentos e de 4,2% nas vendas no quarto trimestre, em relação ao trimestre anterior. O programa habitacional foi responsável por 48% dos lançamentos e por 39% das vendas no período. Outro ponto positivo foi a valorização patrimonial, com o valor geral de vendas (VGV) chegando a R$49 bilhões no quarto trimestre de 2023, um crescimento de 21,9% em relação ao mesmo período de 2022, quando o VGV foi de R$40 bilhões.
Venda de imóveis novos no Ceará cresce 37% neste início de 2024
O mercado imobiliário cearense começou o ano com as vendas aceleradas. Foram comercializados 1.194 imóveis novos, um crescimento de 37% sobre igual período de 2023, apontou o Sinduscon-CE.
Dessas unidades, 634 foram vendidas em Fortaleza e 560 em cidades da Região Metropolitana. Atingindo R$661 milhões de Valor Geral de Vendas (VGV) em janeiro.
A pesquisa também revelou que o mercado dispõe de 11.647 unidades residenciais em estoque, distribuídas entre 7.641 em Fortaleza e 4.006 na Região Metropolitana. Dentre as opções em Fortaleza, 2.685 unidades são de padrão econômico, enquanto 4.628 são de outros padrões.
O presidente do Sinduscon Ceará, Patriolino Dias de Sousa, afirma que “os lançamentos, as vendas em ascensão e a diversidade de opções disponíveis refletem o potencial deste setor tão importante para o desenvolvimento econômico local”.
Short Stay: o novo queridinho para investimento no mercado imobiliário
Na era da mobilidade e da busca por experiências únicas, aliadas ao cenário dinâmico e acelerado em que vivemos, as formas tradicionais de hospedagem estão sendo desafiadas por modelos inovadores que se adaptam às necessidades emergentes dos viajantes modernos. Com isso, os empreendimentos para curta temporada emergem como protagonistas e oferecem uma abordagem flexível, seja para viagens de lazer, trabalho ou uma pausa rápida na rotina, esses imóveis têm conquistado espaço significativo, transformando a paisagem do setor de hospitalidade.
Com o investimento na modalidade short stay, os proprietários de imóveis têm a oportunidade de aproveitar a crescente demanda para maximizar a rentabilidade de suas propriedades, colhendo os benefícios financeiros por estadias mais curtas, que, com a possibilidade de aluguel por diária, a ocupação contínua é mais fácil de ser mantida, já que a capacidade de ajustar as tarifas conforme a sazonalidade e a procura oferece uma flexibilidade única.
Ao considerar a evolução contínua das preferências de viagem e a busca por estadias mais personalizadas, os empreendimentos para curta temporada estão destinados a desempenhar um papel essencial na narrativa futura da indústria de hospitalidade, oferecendo uma variedade de escolhas que prometem tornar cada estadia uma aventura única e inesquecível.
