Compra de imóveis usados com o FGTS pode ter juros maiores
No dia 26 de março, aconteceu uma reunião do Conselho Curador do FGTS e foi apresentado uma proposta que visa aumentar a taxa de juros para os tomadores de crédito com o uso do Fundo como tentativa para garantir recursos para a construção de novos imóveis.
Para os imóveis avaliados em até R$350 mil, a taxa de juros é de 7,66% ao ano e para aqueles acima de R$350 mil, é de 8,16% ao ano, essas taxas de juros estão entre as mais baratas do mercado.
Porém com a proposta apresentada, os valores devem mudar. O setor de construção propõe que o Pró-cotista financie o imóvel usado com correção atrelada ao rendimento da poupança, que em média, hoje, a taxa chega a 10% ao ano.
O presidente da Cbic, Renato Correia, afirma que a iniciativa pretende igualar os juros para o cliente escolher de onde deseja retirar o dinheiro, seja ele da poupança, seja ele do FGTS.
Tendo como objetivo que o imóvel usado volte a ocupar 10% da aplicação do Fundo, dado que a alta da Selic que reduziu a captação de recursos de poupança, no ano passado, o uso atingiu 38%.
Outro pedido também feito durante a reunião pela construção civil, é a diminuição dos subsídios e da oferta de crédito para a compra de imóveis usados, principalmente pelo programa Minha Casa, Minha Vida.
O Conselho Curador espera que seja retomada a discussão na próxima reunião, prevista para acontecer no dia 21 de maio.
Mercado imobiliário registra crescimento de 111% nos lançamentos de imóveis
Uma pesquisa elaborada mensalmente pelo Sinduscon-RS revela um crescimento significativo de lançamentos (111%) no primeiro trimestre de 2024 em comparação ao primeiro trimestre de 2023.
De acordo com a pesquisa, no primeiro trimestre de 2024 foram lançadas 640 unidades, enquanto no mesmo trimestre de 2023 foram 303 unidades. No acumulado de janeiro a março deste ano, os lançamentos do mercado imobiliário de Porto Alegre alcançaram o Valor Geral de Vendas (VGV) na ordem de R$580 milhões.
Já nas vendas o desempenho teve uma queda, no primeiro trimestre de 2024 foram comercializadas 800 unidades contra 947 em igual trimestre de 2023, uma redução de 16%. O VGV total em vendas foi de R$860 milhões no primeiro trimestre de 2024 contra R$945 milhões em igual trimestre de 2023.
Fortaleza e Região Metropolitana teve crescimento de 33% em vendas no primeiro bimestre de 2024
Nos dois primeiros meses de 2024 Fortaleza e Região Metropolitana tiveram um crescimento significativo no volume de vendas do mercado imobiliário, de acordo com a pesquisa mais recente do Sinduscon Ceará.
No acumulado de janeiro e fevereiro de 2024, foram comercializadas 2.260 unidades residenciais em Fortaleza e Região Metropolitana, contra 1.609 no mesmo período de 2023. Um crescimento de 33% no volume de vendas.
Já o preço médio do metro quadrado em Fortaleza, nos imóveis residenciais verticais (sem incluir os de padrão econômico), aumentou 11% com relação a fevereiro de 2023. Este ano, o metro quadrado alcançou uma média de R$11.324.
Atualmente, a indústria da construção civil gera mais 74.185 empregos formais no Ceará. A expectativa é continuar ampliando as oportunidades de trabalho e geração de renda para os cearenses. O mercado imobiliário aguarda lançamentos de empreendimentos na ordem de R$4,5 bilhões e a expectativa é alcançar a marca de R$4,4 bilhões em Valor Geral de Vendas (VGV), em 2024.
