Caixa Econômica bate recorde em crédito imobiliário
A Caixa divulgou um novo marco em crédito imobiliário no país, foram R$51,3 bilhões entre Julho e Setembro de 2023, as novas medidas do Minha casa minha vida, como o aumento do valor para as faixas 1,2 e 3 do programa e a pequena redução da taxa de juros, impulsionaram o resultado.
Atualmente a caixa tem 68,27% de participação no mercado imobiliário, o banco contratou mais de 243 mil novas unidades habitacionais, gerando mais de 1 milhão de empregos.
Esse resultado supera o segundo melhor trimestre, que ocorreu no mesmo período de 2022, quando foram liberados R$48,3 bilhões. Em 2023, foram concedidos R$136,6 bilhões em crédito imobiliário.
A presidente da caixa Maria Rita Serrano, Atribui esse desempenho após as medidas adicionais adotadas pelo governo para impulsionar a concessão de crédito imobiliário, como:
- aumento do valor máximo do imóvel do Programa Minha Casa, Minha Vida, com recursos do FGTS, de R$264 mil para R$350 mil.
- Ampliação do valor da renda familiar da Faixa 1, que passou de R$ 2.400 para R$ 2.640;
- Redução da taxa básica de juros, que deve cair para 11,75% até o final do ano.
Em setembro de 2023, o banco atingiu o marco de R$700 milhões em carteira ativa de crédito imobiliário, além disso, foram contratados 1.773 empreendimentos para a produção de novas unidades habitacionais, somando mais de 1 milhão de imóveis em construção financiados pela Caixa.
Mercado imobiliário avança em vendas, apesar dos juros em alta
A redução da taxa de juros Selic, apesar de tímida, tende a dar um fôlego extra para algumas áreas do segmento econômico, e o mercado imobiliário é um deles.
Enquanto a economia mundial corre o risco de desacelerar, a brasileira vai na direção oposta. Pelo menos é isso o que diz o Fundo Monetário Internacional em novo relatório. O documento aumentou a estimativa de expansão do PIB do país de 2,1% para 3,1% em 2023 e apontou três razões principais para o movimento: o crescimento sem freios do agronegócio, o aumento do consumo e as boas perspectivas do setor de serviços. Na América Latina, segundo o FMI, apenas o México crescerá mais – 3,2%.
Em evento realizado na terça-feira 10/10, a Itaúsa, maior holding de investimentos de capital aberto do país, apresentou os compromissos das empresas que compõem o seu portfólio com a agenda ESG. Durante o encontro, Milton Maluhy, CEO do Itaú Unibanco, trouxe um dado interessante. O banco se comprometeu a financiar, até 2025, R$400 bilhões para a economia sustentável. A meta está perto de ser cumprida. “Do total, já destinamos R$306 bilhões em impacto positivo para a sociedade”, afirmou o executivo.
Crise climática e o Mercado Imobiliário
A mudança climática está afetando todos os aspectos de nossas vidas, e o mercado imobiliário não é exceção. De acordo com um artigo da Terracota, a onda de calor que atingiu o Brasil nas últimas semanas mostrou quanta destruição pode nos causar e podem duplicar nesta década, causando graves consequências na indústria e economia.
O setor da construção é responsável por grande parcela das emissões de carbono no mundo, sendo que 27% desse total vem do funcionamento e manutenção dos edifícios existentes, 6% da construção de novas edificações e 7% de outras atividades relacionadas com a indústria da construção.
Analisando esses números, conseguimos entender o porquê da descarbonização dos edifícios ser uma das teses emergentes que aparece no panorama global de investimentos em construtechs e em proptechs.
Frequentemente a mudança climática é chamada de “multiplicador de ameaças” que exacerba ameaças existentes. Embora a mudança climática possa não ser a causa principal dos problemas, ela pode piorar os problemas existentes. E entender essas conexões e antecipá-las beneficiará o resultado final.
https://www.cbnmaringa.com.br/noticia/consequencias-da-crise-climatica-para-o-mercado-imobiliario