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Geo Análise

Geoimovel Report #08

20/10/2023
Geo Análise

Geoimovel Report #08

20/10/2023

Prévias mostram incorporadoras com vendas volumosas

Cinco das principais incorporadoras do segmento de baixa renda listadas na bolsa de valores, divulgaram as prévias operacionais do terceiro trimestre. A MRV registrou vendas líquidas de R$2,2 bilhões no terceiro trimestre, um aumento de 54,5% ante o mesmo intervalo de 2022. Em comum, Cury, Plano e Plano, Direcional e Tenda tiveram aumento nas vendas e três delas também elevaram os lançamentos sobre o mesmo trimestre de 2022.

Analistas do setor afirmaram que esse crescimento foi devido às mudanças realizadas no Minha Casa, Minha Vida, quando houve aumento no valor máximo para venda, de R$ 264 mil para R$ 350 mil, o que tem sido explorado pelas incorporadoras para elevar o preço médio dos lançamentos e das vendas, principalmente na faixa 3 do programa, e também o volume de unidades comercializadas.

A Direcional aumentou em um ano de 34% para 43% a participação da marca Riva, focada na faixa superior do MCMV e logo acima dele, nas vendas. As atualizações no programa também aumentaram os subsídios para as faixas 1 e 2, para rendas de até R$4.400, o que beneficiou negócios mais focados nesse estrato da política, como a Tenda. A empresa teve alta de 80% nas vendas e elevou os lançamentos em 134%.

Outra medida que potencializa o MCMV é a possibilidade de aumentar de 30 para 35 anos o prazo de pagamento do financiamento.

A situação é positiva, mas há uma pedra no caminho do segmento de baixa renda. No dia 17/10 foi divulgada a nova data para a retomada do julgamento no STF da aplicação da Taxa Referencial (TR) como índice de correção das contas vinculadas ao FGTS, principal funding do MCMV. Atualmente, o FGTS rende a Taxa Referencial (TR) acrescida de 3% ao ano. O STF pode determinar que a correção seja a mesma aplicada na poupança (TR somada a 6% ao ano). a análise foi reagendada para o dia 8 de Novembro. 

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/10/11/previas-mostram-incorporadoras-com-vendas-mais-volumosas-no-3o-tri.ghtml

Recife tem queda de 39% em vendas

O mercado imobiliário vem apresentando uma preocupação em relação a Recife que teve uma queda de 39% no acumulado de 12 meses até julho de 2023, apesar do tímido porém corte da Taxa Selic e sinais de controle da inflação, o mercado segue em retração e não há expectativa de melhorias no panorama geral em 2023 e início de 2024. 

Segundo o presidente da Ademi-PE, Rafael Simões, a baixa no estoque só vem sendo possível devido à desaceleração dos lançamentos, em 41%, no período de Agosto/2022 a Julho/2023.

Nos estudos realizados pela Ademi- PE apontam que, o mercado imobiliário da capital tem dificuldades nas vendas desde 2017, onde o setor lançou menos do que vendeu e o reflexo é uma diminuição no estoque de 60% em cinco anos. Com isso, o número foi reduzido de 10.858 unidades paradas em junho de 2017 para 4.159 unidades em julho de 2023.

Para o executivo, Simões, “não existe perspectiva de zerar o estoque tendo em vista que ainda existem grandes lançamentos previstos pelas empresas em 2023 e no início de 2024”. Outro fator que contribui para essa percepção é a instabilidade na economia global, com reflexos no Brasil, gerada pela continuidade da Guerra na Ucrânia e a eclosão recente de uma nova guerra em Israel. 

https://www.folhape.com.br/economia/movimento-economico/mercado-imobiliario-recife-reduz-estoque-mas-segue-em-retracao-ate/296256/

Cuiabá atinge 1 bilhão em valores transacionados

Cuiabá vem ganhando destaque há algum tempo e agora não foi diferente, nesta semana foi divulgado que o segmento imobiliário atingiu R$1.078 bilhão em valores transacionados no terceiro trimestre de 2023, um crescimento de 15,48% sobre o trimestre anterior, quando somou R$ 933,5 milhões em movimentação financeira, a pesquisa também revelou um aumento de 4,8% no número de unidades comercializadas no penúltimo trimestre do ano sobre o período anterior. O levantamento consta no Indicador do Mercado Imobiliário da Secovi-MT e divulgado pela Fecomércio-MT.

O vice-presidente do Secovi-MT, Guido Grando Junior, ressalta os números maiores que os verificados no período pré-pandemia. “Apesar da redução de quase 3% no valor transacionado em comparação ao ano anterior, a queda é menor que a deflação apresentada no mesmo período, de quase 6%, o que indica, portanto, uma hipotética valorização real de 3,02% dos imóveis”.

Já o presidente do Secovi-MT, Marco Pessoz, que também responde pela vice-presidência da Fecomércio no estado, explica que a queda no comparativo anual, ainda que de forma lenta, afasta uma possível crise no mercado imobiliário em Cuiabá. 

Para o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, mesmo com as incertezas na economia nacional, a elevada movimentação financeira em Cuiabá no mercado imobiliário ajuda a aquecer outros segmentos da economia. “Apesar da diminuição no número de imóveis comercializados e nos valores transacionados no comparativo anual, o montante ainda é expressivo. 

Essa movimentação financeira acaba refletindo em outros segmentos do comércio, como um efeito cascata, beneficiando outras atividades econômicas da capital e, consequentemente, do estado”, concluiu.

https://www.folhamax.com/economia/mercado-imobiliario-em-cuiaba-fatura-r-1-bi/413104

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