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Geo Análise

Geoimovel Report #24

23/02/2024
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Geoimovel Report #24

23/02/2024

Economistas voltam a reduzir projeções de inflação

Os economistas que foram ouvidos pelo Banco Central voltaram a reduzir as projeções de inflação para este ano, após a alta registrada na semana passada.

Segundo o Relatório Focus, as projeções da inflação para 2024 passaram de 3,82% para 3,81%. No entanto, para 2025, a projeção do índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,51% para 3,52%. Os demais anos permanecem as mesmas projeções.

Vale lembrar que a previsão de inflação permanece próxima do teto da meta: as metas de inflação para 2024 e 2025 são de 3% conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Já a Selic deve encerrar o ano em 9%. Para 2025, 2026 e 2027, a projeção é de que a taxa básica de juros se mantenha em 8,50% ao ano.

O Produto Interno Bruto (PIB) passou de 1,60% para 1,68% em 2024. Além disso, a projeção para o dólar subiu de R$4,92 para R$4,93.

https://www.moneytimes.com.br/economistas-voltam-a-reduzir-projecoes-de-inflacao-confira-o-focus-desta-quinta-22/

Recuperação do mercado imobiliário tende a ser mais lenta em 2024

Mesmo com queda dos juros, inflação sob controle e desemprego menor, o mercado imobiliário não deve reagir tão rapidamente. Depois dos desafios de 2022, com inflação e juros altos, e a lenta retomada em 2023, os analistas do mercado acreditam que em 2024 a recuperação será lenta. Isso porque os bancos devem continuar seletivos na concessão de crédito. Especialmente diante da morosa queda dos juros somada à forte redução dos depósitos em poupança nos últimos meses.

Conforme os analistas, os juros altos obrigaram o pequeno investidor a buscar alternativas mais rentáveis do que a poupança, como o Tesouro Direto. O resultado é menos recurso disponível para o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que é a base da linha de crédito direcionada para a compra de imóveis.

Outra dificuldade para as incorporadoras é o estoque de imóveis sem negociação. Com o afastamento dos compradores, o que não foi vendido fica parado gerando custo.

Com uma dinâmica mais lenta, o mercado imobiliário tirou o pé do acelerador e reduziu o número de lançamentos em 14% no primeiro semestre do ano passado. Já as vendas tiveram queda de 4% quando comparados a igual período de 2022, conforme dados mapeados pela Brain Inteligência Estratégica para Indicador Nacional Imobiliário da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), entretanto, está mais otimista. Mesmo com o aumento dos juros para a casa própria de 7,1% em 2020 para 10,76% em 2023, a entidade aposta que este ano de 2024 continuará registrando bons números.

https://www.infomoney.com.br/minhas-financas/por-que-a-recuperacao-do-mercado-imobiliario-sera-mais-lenta-em-2024/

Vendas de imóveis de luxo e superluxo cresceram 40% em São Paulo em 2023

No Brasil, as vendas do segmento de luxo cresceram 32,9% em 2023, atingindo 11,9 mil unidades comercializadas. O VGV chegou a R$35 bilhões. No mercado geral, o VGV atingiu R$111,9 bilhões, com 195,8 mil unidades vendidas.

A única região do país que registrou valorização no preço médio dos imóveis de luxo e superluxo foi a Centro-Oeste, com alta de 5,6% no ano. Por lá, os imóveis do segmento custam, em média, R$2,5 milhões. Mesmo assim, a região mais cara continua sendo a Sudeste, com preços médios de R$3,4 milhões.

Por outro lado, a região Norte registrou a maior alta no preço do metro quadrado médio dos imóveis de superluxo, atingindo R$12,3 mil. A menor valorização foi vista no Sudeste, onde o metro quadrado médio custa R$27,4 mil.

Uma pesquisa realizada por especialistas do mercado, obtida com exclusividade pela Forbes, mostra que o segmento de luxo e superluxo é o mais dinâmico do setor. No último ano, o mercado imobiliário da capital paulista cresceu 12%, com 90,2 mil apartamentos negociados, movimentando um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$50,8 bilhões.

No caso do luxo e superluxo, o crescimento foi de 40% em 2023. Foram vendidas 4.935 unidades, movimentando R$15,3 bilhões em VGV, alta de 21% na comparação anual. Os números paulistanos foram exuberantes apesar de a taxa de juros ter se mantido acima dos 11,75% nesse período, algo desafiador para o mercado imobiliário, pesadamente dependente do crédito.

Para Álvaro Marco Coelho da Fonseca, diretor da imobiliária Coelho da Fonseca, o enriquecimento de um público mais jovem ajuda a explicar esse crescimento. “Atualmente há um público jovem para os imóveis de luxo, principalmente devido à expansão das empresas do setor financeiro e às startups”, diz ele. “Antes os imóveis de alto padrão, com preços na casa dos milhões, eram acessíveis apenas a pessoas mais velhas. Agora os jovens podem entrar nesse mercado e mudar as estatísticas.”

https://forbes.com.br/forbes-money/2024/02/vendas-de-imoveis-de-luxo-e-superluxo-cresceram-40-em-sao-paulo-em-2023/

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